Energia renovável no campo com o Turbogerador Anfíbio HIGRA

Como transformar quedas d’água em kWh com obra civil mínima, baixo impacto ambiental e payback competitivo.
A atividade agrícola brasileira guarda uma energia silenciosa correndo por seus campos e lavouras. Em inúmeras propriedades, os desníveis em rios, riachos, córregos, canais de derivação, tomadas d’água e vertedouros compõem um potencial de geração que costuma ficar adormecido. Os Turbogeradores Anfíbios HIGRA (TGA) despertam esse potencial, convertendo a diferença de nível disponível em energia elétrica limpa.
O produtor rural pode destinar essa energia ao autoconsumo, reduzindo a conta de luz em diferentes atividades, como irrigação, ordenha, secagem e refrigeração, ou, conforme planejamento e regras vigentes, direcionar o excedente ao mercado livre, construindo uma fonte adicional e previsível de receita.
Neste artigo, vamos demonstrar como transformar esse potencial em kWh com obra civil mínima, detalhar a oportunidade econômica para autoconsumo e mercado livre e evidenciar os diferenciais de sustentabilidade oil‑free do TGA HIGRA através de um caso de sucesso real.
Oportunidade de geração de receita através da estrutura existente
Em boa parte das propriedades rurais brasileiras, a infraestrutura hídrica está implantada por uma necessidade operacional e não por um projeto de geração. O TGA, com arquitetura compacta e modular, conecta-se a essa realidade com mínimos ajustes, pedindo tipicamente um canal de aproximação e uma câmara de carga para estabilização da pressão antes do conjunto turbina‑gerador.
Com isso, a queda útil se materializa, e a usina nasce como um arranjo enxuto, rápido de executar e financeiramente eficiente. A redução de concreto, movimento de terra e estruturas permanentes se traduz em menor CAPEX e em prazos de implantação mais curtos, enquanto a simplicidade operacional favorece o OPEX.
TGA HIGRA: Instalação simplificada e integração elétrica
A instalação é direta porque o TGA é monobloco: turbina e gerador são construídos sob o mesmo eixo, reduzindo possíveis pontos de falha e dando mais agilidade à montagem da aplicação. A tecnologia anfíbia permite posicionar o conjunto submerso ou fora d’água, na horizontal, vertical ou inclinado, ajustando-se à topografia local, ao espaço disponível e às variações de nível.
A integração elétrica acontece por meio de inversor regenerativo, que realiza o sincronismo com a rede (on‑grid), controla tensão e frequência e sustenta o fator de potência dentro das metas do ponto de conexão. Na prática, o produtor recebe uma usina compacta que conversa bem com a rede local e entrega kWh estáveis mesmo com sazonalidade.
Tecnologia que garante a sustentabilidade do seu negócio
Sustentabilidade, aqui, não é acessório; é fundamento. O TGA é oil‑free: utiliza a própria água como meio de lubrificação e refrigeração do gerador, eliminando o risco associado ao óleo e a necessidade de trocas e descartes.
A tecnologia é a mesma utilizada em nos motores molhados HIGRA, presentes em nossas bombas.
Em arranjos com canal e câmara de carga, a implantação ocorre fora do leito, preservando as margens do corpo hídrico e simplificando o licenciamento. Soma-se a isso o baixo ruído de operação, a pequena pegada de ocupação e a telemetria integrada que sustenta a manutenção preditiva.
Resultado: impacto ambiental reduzido com alta disponibilidade, proporcionando aceitação social e institucional.
Como a solução de geração de energia HIGRA funciona
O funcionamento do sistema é intuitivo. A água derivada escoa pelo canal de aproximação até a câmara de carga, onde a energia potencial é organizada para a turbinação. O TGA converte a queda útil em energia elétrica e, em seguida, o inversor regenerativo acopla essa energia à rede da propriedade, entregando qualidade de fornecimento e respeitando requisitos da concessionária.
A água retorna ao curso natural após a turbinação, sem barramentos complexos ou casas de força robustas. É engenharia concebida para o campo: simples de implementar, segura de operar e fácil de manter.
Case de sucesso: CHGA São Fidelis
O que valida essa proposta, mais do que qualquer argumento, é a operação em fazendas reais. No projeto realizado na Fazenda São Fidelis, em Minas Gerais, três TGAs HIGRA trabalham de forma coordenada para acompanhar a sazonalidade de vazão.
O arranjo eletromecânico combina 2×55 kW com 1×100 kW, totalizando 210 kW, e a operação pode ser ajustada em 55 / 100 / 110 / 155 / 210 kW conforme a água disponível.
A obra civil limitou-se a canal de aproximação e câmara de carga, sem casa de força robusta, mantendo interferência nula no leito e nas margens. Com acesso facilitado, automação e telemetria, a operação tornou-se rotineira e previsível.
Desde o início de 2025, a CGHA (Central de Geração Hidrelétrica Anfíbia) São Fidelis opera 24 horas por dia, sem necessidade de intervenções corretivas, o que confirma a robustez do arranjo anfíbio e a aderência do dimensionamento à hidrologia local.
A modularidade das três unidades garante que a produção acompanhe a sazonalidade sem desperdícios, e a redução de estruturas civis complexas, junto do licenciamento simplificado, resultou em CAPEX aproximadamente 40% menor em relação à alternativa convencional, segundo estimativa do cliente.
O cronograma de implantação também se encurtou, permitindo antecipar benefícios e reduzir riscos de execução.
Acompanhe abaixo o depoimento de Walquir Campos Rodrigues, Supervisor de Operação e Manutenção da CGHA São Fidelis, sobre os resultados alcançados com a implementação dos TGAs HIGRA na propriedade:
On‑grid, off‑grid e engenharia de aplicação
Embora a arquitetura típica seja on‑grid, conectada à rede pública com o inversor regenerativo, é possível estudar alternativas para contextos isolados. Nesses casos, a engenharia de aplicação avalia requisitos de controle, proteção e eventual armazenamento, dimensionando um arranjo que entregue qualidade e confiabilidade. Em ambos os cenários, a premissa da HIGRA permanece: máxima simplicidade com segurança operacional e respeito ao meio ambiente.
Para apoiar a decisão, temos uma cadeia de empresas de engenharia parceiras que oferecem um diagnóstico técnico para mapeamento do ponto de captação, medição de vazão e variações sazonais. O projeto também define o arranjo civil e o posicionamento do TGA, apresenta especificação eletromecânica preliminar e modela a integração com a rede e com o mercado livre.
O resultado é um memorial de especificação com estimativa de geração anual (MWh/ano), CAPEX de referência e cronograma de implantação. Com essas informações, o produtor enxerga claramente o retorno esperado e os passos para tirar o projeto do papel.
CGHA HIGA é pauta durante a Expointer 2025
O tema também foi debatido de forma direta no corte do nosso podcast gravado durante a Expointer 2025. Ricardo Pigatto, Greco de Mouta e Leonardo Roggen explicam como a tecnologia anfíbia simplifica a implantação, lida com a sazonalidade e reduz o impacto ambiental. É um convite para ver, em linguagem objetiva, por que os Turbogeradores Anfíbios HIGRA estão mudando a lógica da geração distribuída no agro.
Fale com nossos especialistas e solicite uma análise técnica
Se a sua fazenda tem um corpo hídrico com desnível considerável e uma boa vazão, há um caminho claro para transformar água em energia com risco ambiental minimizado, investimento otimizado e resultado previsível. A HIGRA reúne engenharia de aplicação, tecnologia anfíbia e suporte de implantação para que a usina compacta se torne parte natural da rotina do campo — do diagnóstico à operação 24/7.
Se a sua propriedade se encaixa neste perfil, preencha o formulário abaixo e solicite um diagnóstico técnico! Nosso time de especialistas irá entrar em contato.
