Geração de Energia em Adutora Joinville

Turbina em adutora converte sobra de pressão em energia limpa, com economia anual estimada de R$ 300 mil.

Desafio

Joinville buscava aproveitar a sobra de pressão no sistema adutor do R-5 para gerar energia sem comprometer o abastecimento. A meta combinava eficiência energética, sustentabilidade e viabilidade operacional: transformar um “excesso” hidráulico em receita via créditos na rede da CELESC, preservando níveis de pressão, confiabilidade e qualidade do serviço.

Cenário antigo

  • Sobra de pressão sem aproveitamento energético
  • Custos de energia sem compensação por geração própria
  • Oportunidade de inovar com geração distribuída na adutora

Solução

Foi implantada uma turbina em linha na adutora do R-5 (mesma tecnologia de uma hidrelétrica, em menor escala), além de uma nova adutora para viabilizar o arranjo. A turbina gira pela pressão da água e a energia é injetada na rede da distribuidora, convertendo-se em créditos para as unidades operacionais. O sistema opera com controle remoto, permitindo comandos à distância e gestão de vazão mais precisa, sem afetar a pressão na ponta.

  • Tecnologia: turbina de geração em adutora (on-pipe)
  • Integração elétrica: injeção na rede CELESC com compensação por créditos
  • Automação/telemetria: comandos à distância e controle de vazão do R-5
  • Obras associadas: nova adutora para viabilizar o projeto
  • Prazo: conclusão em 6 meses

Resultados

O projeto passou a gerar ~28,8 MWh/mês (potência até 40 kW), com economia anual de ~R$ 300 mil para a Companhia. Além do ganho econômico, a solução não interfere na pressão que chega aos imóveis e reduz emissões, ao aproveitar uma fonte renovável e limpa. A operação remota trouxe mais controle de vazão e abriu caminho para replicação em outros reservatórios.

  • Geração e economia: ~28.800 kWh/mês; ≈ R$ 300.000/ano em créditos
  • Operação: controle de vazão e comandos à distância
  • Qualidade de serviço: sem impacto na pressão de entrega
  • Sustentabilidade: energia limpa e renovável, menor pegada de carbono
  • Escalabilidade: estudos já realizados para novos pontos de geração

Outros projetos

WhatsApp